O presidente da Argentina, Javier Milei, utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira para destacar um feito notável: a moeda argentina foi a que mais se valorizou em 2024, conforme dados da GMA Capital baseados em estatísticas do Banco de Compensações Internacionais (BIS).
Milei celebrou o desempenho como um marco de sua gestão, reforçando a recuperação econômica da Argentina após anos de crise.

Por outro lado, o real brasileiro desponta no mesmo relatório como a moeda que mais se desvalorizou no período, um revés significativo para o Brasil.

A valorização da moeda argentina é surpreendente, dado o histórico de inflação descontrolada e instabilidade econômica no país. Este avanço reflete as políticas fiscais e monetárias adotadas por Milei, que incluem a redução de gastos públicos e estímulos ao setor produtivo.
O presidente não perdeu a oportunidade de destacar a conquista, atribuindo-a à confiança do mercado em sua administração.
Em contrapartida, o Brasil enfrenta desafios econômicos que colocam o real em posição delicada. A instabilidade política, combinada com fatores externos, como o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, contribuiu para a queda da moeda. A desvalorização do real, além de impactar o poder de compra dos brasileiros, afeta a competitividade do país no cenário global.
Esses dados ilustram realidades opostas entre os dois países sul-americanos. Enquanto a Argentina celebra uma guinada positiva, o Brasil busca soluções para retomar a confiança do mercado e reverter a desvalorização. As próximas políticas econômicas adotadas por ambas as nações serão determinantes para consolidar — ou reverter — essas tendências.