Depois do embate político no segundo turno da eleição municipal Manaus convive com a pergunta: o manauara é de direita ou de extrema direita?
Resta responder a outra pergunta, alguém já parou para pensar se Manaus já foi de esquerda algum dia? Se compararmos os perfis políticos ideológico de todos os governantes que assumiram cargos executivos, de Gilberto Mestrinho aos nossos dias, podemos responder fácil a pergunta.
Manaus só teve um prefeito de esquerda nesse período todinho, Serafim Corrêa, que, por sinal não fez um bom governo. Os demais, no máximo, um ou dois foram de centro, os outros todos de direita.
Antes não havia essa identificação, a polarização ideológica, como ocorre agora, se estabeleceu após impeachment de Dilma, Operação Lava Jato, prisão de Lula e eleição de Bolsonaro. Esse último evento foi o divisor de águas ideológica, foi esse fato que resgatou das profundezas do sub mundo ideológico os zumbis político que criaram coragem e passaram a se identificar ideologicamente como de direita. Um discurso maniqueísta se estabeleceu no meio para identificar quem é de esquerda ou direita, ou seja, se não é direita é petista.
Resumindo a receita, hoje, Manaus vai ter que conviver com esse dilema ideológico, assumidamente de direita, não se sabe por quanto tempo. Uma prática tem sido comum a todos os governantes de direita e de centro que já passaram por governos estaduais ou municipais: a corrupção, essa prática de favorecimento ilícito tem norteado todas as gestões políticas na política manauara e amazonense de centro, extrema e direita.
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