Há muito tempo circulava em meio aos acadêmicos de direito a teoria, um forma de chacota, dos três pês, diziam que a justiça só servia para julgar pretos, pobres e prostitutas, acho que agora mudou porque não existe mais prostituta, a atividade permanece, mas mudou a nomenclatura.
Tenho acompanhado alguns processos de amigos advogados contra o poder público que parece que são arquivado com cola mil.
Um deles, no valor de 100 reais, em uma comarca que por algum tempo foi dirigida pelo Dr. Jean (hoje juiz de figueiredo) acusado no escândalo da Eletrobrás (Eletrogate), mas sei que foi por pura burocracia nada intencional.
Apesar de alguns operadores da lei tentarem dar verdadeiros saltos mortais carpados em processos milionários, como aconteceu agora com da Eletrobrás, eu acredito na justiça, apesar da distribuição de 150 milhões entre escritórios e servidores amigos do desembargador, The Flash, eu acredito na justiça.
Apesar do dono da porra toda guardar milhões, todo legal, em casa para brincar de dinheiro nos momentos de lazer tomando Wisky 12 anos ou vinho do porto ouvindo a música: “Acorda Amor,” do Chico Buarque, eu acredito na justiça.
Acredito que esse tipo de operadores da lei estão aptos para julgarem processos envolvendo políticos do mais alto escalão, traficantes da mais alta periculosidade e grandes empresários envolvidos em crimes do colarinho, azul, branco, verde e amarelo, com a mesma imparcialidade que julgarão um pobre coitado que rouba uma lata de conserva pra tentar alimentar seu vício ou matar sua fome, só que não.
Infelizmente vivemos em uma sociedade onde quem manda é o poder do capital, quanto mais melhor, não importa a origem, a lisura ou a lezeira.
Por fim, vivemos em uma sociedade submetidos à um conjunto de leis e regras em que grande parte dos operadores são verdadeiros foras da lei.
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