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quarta-feira, 11 de junho de 2025
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Pai cruel é condenado a 175 anos por matar 4 filhos com golpes de faca e asfixia

O crime ocorreu em dezembro de 2022, em Alvorada. David é acusado de matar os filhos: Yasmin, de 11 anos; Donavan, de 8 anos; Giovanna, de 6 anos; e Kimberlly, de 3 anos. Três foram encontrados com marcas de facadas e um com sinais de asfixia. Relembre os detalhes abaixo.

O júri, composto por quatro juradas e três jurados, decidiu que o réu é culpado por três homicídios triplamente qualificados e um homicídio quadruplamente qualificado cometidos contra as vítimas. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), ele não poderá recorrer da sentença em liberdade.

O julgamento teve início na terça-feira (13) no Salão do Júri do Foro local, no bairro Piratini, sob a presidência do Juiz de Direito Marcos Henrique Reichelt, da 1ª Vara Criminal Especializada em Júri da Comarca de Alvorada.

A mãe das crianças, Thays da Silva Antunes, prestou depoimento no primeiro dia do júri e expressou estar “sem chão” após a morte dos quatro filhos.

Thays iniciou seu depoimento relatando os 11 anos de relacionamento com o acusado. Ela confirmou que ele era muito possessivo e ciumento.

O ponto crucial ocorreu três meses antes do crime, quando, segundo seu relato, ela sofreu uma agressão física. Posteriormente, Thays obteve uma medida protetiva, mas os dois voltaram a se encontrar.

“Jamais imaginei que ele tivesse feito o que fez”, lamentou Thays. “Só queria que os meus filhos saíssem de lá e fossem embora comigo. E não foi isso que aconteceu”, desabafou.

Também foram ouvidos um delegado de polícia, dois policiais civis, dois policiais militares envolvidos na ocorrência e os avós das crianças.

Na quarta-feira:

O interrogatório do réu ocorreu nesta quarta-feira, mas ele optou por permanecer em silêncio.

Um tio do acusado também prestou depoimento como testemunha, descrevendo David como uma pessoa reservada e mencionando que o via raramente com as crianças.

Outro depoimento foi de um homem de 34 anos, que entregou à polícia a mochila e o telefone deixados por David no estabelecimento onde trabalhava, na Orla do Gasômetro. Segundo ele, David estava alcoolizado e foi repreendido por incomodar outros clientes. Ele teria chegado ao local discutindo com alguém ao telefone e acabou deixando seus pertences ali.

Uma perita judicial também foi ouvida após o depoimento das testemunhas.

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