O corpo de Thiago Guilherme Nascimento, um amazonense de 33 anos, foi encontrado em Fortaleza, Ceará, na última segunda-feira (13), após mais de 25 dias desaparecido. Natural de Manaus, Thiago havia se mudado para a capital cearense no início de 2024 e estava fora de contato com a família desde 18 de dezembro.
A mãe de Thiago, Francimar Nascimento, relatou que teve a última conversa telefônica com o filho no dia 18 de dezembro. Contudo, a partir do dia seguinte, ele deixou de responder suas mensagens. Francimar, preocupada com o sumiço do filho, tentou várias vezes entrar em contato com a polícia local, mas não obteve retorno, o que a levou a iniciar as buscas por conta própria.
No sábado (11), a mãe compartilhou a notícia do desaparecimento de Thiago nas redes sociais, o que gerou uma mobilização entre amigos e familiares. Dois dias depois, ela recebeu uma mensagem de um desconhecido informando sobre um corpo encontrado na cidade. Após receber uma foto, a família reconheceu Thiago pelas tatuagens, causando um profundo choque.
De acordo com informações preliminares, Thiago foi morto a tiros, mas os detalhes sobre o crime, incluindo a motivação e a autoria, ainda não foram esclarecidos. Agora, Francimar enfrenta o desafio de realizar os trâmites necessários para a identificação e liberação do corpo junto às autoridades e uma funerária local.
A situação se complica ainda mais devido aos altos custos envolvidos no translado do corpo para Manaus. Comovida, a mãe fez um apelo nas redes sociais em busca de apoio. “Queremos trazê-lo de volta para Manaus para nos despedirmos dignamente. Qualquer ajuda é bem-vinda neste momento tão difícil”, escreveu Francimar, buscando conforto e apoio da comunidade.
A tragédia que envolveu Thiago Guilherme Nascimento destaca a dor de uma família que aguarda respostas e busca trazer seu ente querido de volta para uma despedida digna.