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domingo, 17 de agosto de 2025
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Lula diz esperar que cúpula do G20 seja marcada pela coragem de agir

Presidente defende ação global para combater fome e pobreza durante encontro internacional.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou, na manhã desta segunda-feira (18), a cúpula do G20, que acontece no Rio de Janeiro. Em seu discurso, ele destacou que espera que o encontro seja “marcado pela coragem de agir” para enfrentar problemas globais urgentes, como a fome e a pobreza.

Lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Durante a abertura do evento, foi anunciada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa do governo brasileiro. A proposta visa acelerar os esforços internacionais para erradicar esses problemas. De acordo com Lula, a Aliança nasceu no G20, mas seu objetivo é global. “Esse será nosso maior legado”, afirmou o presidente.

Apoio internacional à iniciativa

Antes do lançamento oficial, 81 países haviam aderido à Aliança, incluindo 18 dos 19 membros do G20. A exceção foi a Argentina, mas tanto a União Europeia quanto a União Africana também se juntaram à causa. Além disso, 64 organizações internacionais deram apoio à iniciativa, demonstrando o caráter global do compromisso.

Fome e pobreza como resultado de decisões políticas

Lula enfatizou em seu discurso que a fome e a pobreza não são causadas pela escassez de recursos ou por fenômenos naturais. Para ele, esses problemas são, na verdade, o resultado de decisões políticas que mantêm grandes parcelas da população mundial em exclusão social. “Essa é uma condição imprescindível para construir sociedades mais prósperas e um mundo de paz”, ressaltou o presidente.

Desafios globais e a importância da ação coletiva

O presidente também se mostrou preocupado com o aumento de conflitos internacionais, crises humanitárias e os efeitos das mudanças climáticas. Lula mencionou ainda as desigualdades sociais, raciais e de gênero, além das consequências da pandemia de covid-19, que resultou na morte de mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo. “Dezesseis anos depois da primeira reunião de líderes do G20, percebo com tristeza que o mundo está pior”, concluiu.

*Fonte: Agência Brasil

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